quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Terra

Sou como terra devastada
Por onde caminhas com pés de seda
Por onde sopram os ventos secos
Que me roubam a lágrima

Sou como terra devastada
Onde se aninhas em busca de colo
Onde ecoam estes lamentos
Que me anoitecem a alma

És minha pétala em flor
A me elevar desta aridez
A expulsar de mim este deserto
A me despertar sabores esquecidos

És este lábio de fruta
A me recordar os sentidos

Um comentário:

Anônimo disse...

Vitão, para mim você é só um nerd gordinho metido a pseudo-intelectual (fato que pode ser comprovado por essa foto ridícula fumando charuto). Volta a jogar RPG e para de brincar de jornalista e poeta.

Um jornalista e escritor de verdade sabe que o que importa é o texto e não a foto do autor, muitos não se preocupam nem com o nome e inventam pseudônimos. Você não, você só quer aparecer, quer apenas alimentar sua vaidade e parecer inteligente (vide a foto) para conseguir comer alguém (só Freud explica).

É por isso que você não vai além e envergonha a nossa classe.