Sou meteora, gigantesca,
arrasadora
e ao mesmo tempo
a molécula mais rara
encontrada neste século.
Deixei extraterrestres em seu solo.
E essa rocha cética,
ainda que por fora
pareça estar intacta
já tem a marca venérea
desse impacto.
Multiplica-se
e devagar se espalha,
recombinado em qualquer rima,
pra cair depois na sua veia,
o vírus sulferino
da obra-prima.
3 comentários:
Gosto desse!
mto bom, Flá!
adorei "meteora".
Oba! a Liz veio ler meu texto!
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