foto: Jorge Pedra - http://br.olhares.com/JorgePedra
sob o manto escuro da noite
vem teu corpo aos meus assombros
privilégios feitos de açoites
forçar-me o fardo sobre os ombros
ante prazeres e desconfortos
o gozo singelo de um coice
a ceifar-me o peito a foice
de quereres absortos
do céu ao chão reluz febril
a inconstância de suas tranças
aos nossos olhos o teu ardil
inveterado feito dança
transpõe as chamas em acalanto
num último grito de espanto.
6 comentários:
[da noite, que toda a luz e escuridão contém: a que se encerra no nosso adormecido olhar]
um imenso abraço,
Leonardo B.
Texto bonito e bem trabalhado.
Flávio, beleza de poema!
bom ler seus poemas. tem seu estilo. continue a nos dar esses presentes
bons versos do flávio aqui!
abraço.
Adorei os seus poemas, sua forma de expressão sensível, peculiar.
bj grande
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