Fuga (para Wassily Kandinsky)
resvala na sequência
dos sons que embatem
à imagens verbais
prestes a se calar
diante da sodomia
que recolhe a venta
e respira para morrer
entrega-se ao bugre
ao cheiro de terra
entranhas ancestrais
evocadas pela vilania
que travam-se abstratas
em seu olho absurdo
que irrompe a linha
de colisão.
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