Numa mina em Minas
me renovo,
num pedaço de solidão
para pensar naturalmente
na água que corre
e
onde os pássaros cantam
nas irregulares fendas da pedra
me debruçar e observar o galho seco preso pela corrente
ver desenvolver o rio mais à frente
se estender ao sol de maio
sustentar saudades
e soerguer sortilégios de boa estação
o que é perene a água leva
dos meus fios
seguem sendas
que deságuam constantes
num grande oceano.
num grande oceano.
Um comentário:
Belo poema.
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