sábado, 16 de janeiro de 2016

Mosaicos, meu primeiro livro solo!






Olha aí!

Depois de participação em 22 antologias literárias, organizadas por grupos diversos como Academia Dorense de Letras (Boa Esperança-MG), Fundação Cultural Igaçaba (Roque Gonzales-RS), Prefeituras Municipais de Caçu (GO) e Barueri (SP), Editora Phoenix (São Paulo-SP). Alba (Varginha-MG), Arara Verlag (Karlsruhe-Alemanha) e Punto de Encuentro Editorial (Buenos Aires-Argentina) e mais o Bar do Escritor (oriundo da internet), finalmente publiquei meu primeiro livro solo.

Mosaicos sai pela Editora Penalux e foi incluída no selo Microlux (minicontos). Consta de 93 minicontos dos mais variados temas: circo, natureza, conflitos sociais, história, drogas, relações familiares, etc. Há textos de humor e outros mais "sérios".

Criei um perfil do livro na rede Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/543013ED552592

Para adquirir o livro,que custa 32 reais (fora o frete) acesse o site da própria Penalux: http://www.editorapenalux.com.br/loja/product_info.php?cPath=38&products_id=367

Também existe uma página do livro no facebook: https://www.facebook.com/livromosaicos/

Espero que apreciem! Mosaicos será o primeiro de muitos...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Uma breve história de amor eterno


- Por favor, deixe eu amar você!

- Por que você está me pedindo isso?

- Porque eu já te amo.

- Tá vendo? Não precisa de autorização.

- Meu amor é incondicional e para sempre.

- Tá certo, se você diz... 

- Você promete me amar também?

- Não.

- Como não? Por que?

- Eu não preciso mesmo responder isso, né?

- Claro que precisa! Eu te amo, não mereço ser amado em troca?

- Mas seu amor não é incondicional?

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O baú


Ela foi até o quartinho dos fundos; Em um canto escuro e empoeirado, encontrou o velho baú. Levou-o até a sala e começou a redescobrir tudo que estava guardado há anos.
Tinha ali um sorriso sincero, que já estava um pouco amarelado pela falta de uso. Havia também uma porção de otimismo infantil, que - apesar de serem infantis - eram pelo menos dez vezes maiores do que os adultos. Também brincou um pouco com os sonhos, fantasias e ilusões. Encontrou até alguns medos, mas algumas peças tinham sumido com o tempo.
O velho baú rendeu bons momentos, mas, ao final da tarde, ela recolheu tudo do chão, fechou o baú e colocou-o de volta naquele canto escuro. O sorriso, amarelado, acabou esquecido -  debaixo do tapete.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Para sempre



Ninguém fica indiferente ao encontro com um poeta, salvo que ele não o seja em essência, mas apenas em palavra, carregando apenas um título herdado, roubado, comprado, etc., pois o poeta deve ter sido iniciado pela poesia. Então ela o protege, afaga, nutre e se desnuda, fazem sexo selvagem, unindo-se em espírito, alterando sua rota, abrindo caminhos invisíveis, culminando num casamento alquímico, um renascimento, ao qual, daquele momento em diante, passa a ter um novo nome. Após esse dia, mesmo que, por um lapso, queira, não há mais fuga, não há esconderijo, não há morte e sim, apenas vãs tentativas de consumar uma quase loucura, ao arremessar para longe o bumerangue que é seu novo nome, a partir desse dia, poeta é para sempre. 


Joakim Antonio


Imagem: Vodka by Sekerusta