Derrapou e caiu. Um segundo de descuido, e estava no chão. A droga do tênis novo, todo cheio de riquififfis, salamaleques, amortecedores de gel e silicone, não era à prova de chuva. Menos ainda de calçada esburacada, folhas caídas e lodo. Deveria vir com um aviso: impróprio para uso no outono/inverno. E agora, a perna doía, a calça cheia de lama, por pouco não se rasgara, a mão arranhada, sangrando, a sombrinha quebrada. E três prestações da porra do tênis ainda por pagar.
Márcia Maia
2 comentários:
É hora de acionar o PROCON, Márcia! Eu vou dizer uma coisa séria, morro de medo de cair na rua, morro de vergonha disso... Beleza de texto, me solidarizo com o personagem! Bjs!
Que bom te encontrar aqui... E, de tênis novo!
Adorei o texto.
:)
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