Dois minutos depois do combinado, retirei o celular do bolso pela terceira vez. Após conferir os segundos que haviam passado, esfreguei o aparelho na camiseta, tentando tiras as marcas que minhas mãos, ansiosas e suadas, deixaram no visor. Após quatro ou cinco trocas de posição naquele banco de madeira, pouco confortável, ela desembarcou do outro lado da rua
Trocamos alguns olhares enquanto esperávamos por uma chance de atravessar a rua - eu já estava quase atirando-me em meio aos carros para enfim encontrá-la. Ao nos aproximarmos, ela surpreendeu-me com um beijo, daqueles mais abrasados, e eu sorri, envergonhado. Depois disso, criei coragem e a pedi em namoro, como eu sempre fazia, todos os dias, antes de voltarmos para casa
Trocamos alguns olhares enquanto esperávamos por uma chance de atravessar a rua - eu já estava quase atirando-me em meio aos carros para enfim encontrá-la. Ao nos aproximarmos, ela surpreendeu-me com um beijo, daqueles mais abrasados, e eu sorri, envergonhado. Depois disso, criei coragem e a pedi em namoro, como eu sempre fazia, todos os dias, antes de voltarmos para casa
Um comentário:
Bom texto... já passei por isso algumas vezes...
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