sexta-feira, 11 de maio de 2012
Literatura viva
Liter, litteratus era uma casa de cultura, cheias de livros novos e raros, repletos de belas criaturas. Das páginas daqueles livros saltavam pequenas musas, que contaminavam à todos com ideias bem malucas. Uma hora éramos bicho encantado e outras voávamos até a lua, todo sonho era possível nas páginas daqueles livros. Cada pequena musa era filha de um diferente autor, cada paisagem era mais linda do que ele próprio imaginou. Dependia de quem lia, da criança ou do adulto, do jovem ou do senhor, cada página ganhava vida na mente do leitor.
As letras dançavam contentes, podia-se ouvir a canção, era um grande coro lindo de diversos corações. Batendo forte de alegria e de tristeza também, dependendo o que vivia o personagem de alguém. Mas no final do dia, os livros voltavam para prateleira, descansavam à noite para uma nova brincadeira. E as musas, filhas ou heroínas, dormiam sempre contentes, por fazer brilhar de novo o olhar de toda gente.
E todo dia elas acordavam esperando uma nova pessoa, para junto com elas, acordada sonhar.
Joakim Antonio
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