Abriu a janela e deixou que entrasse a chuva. Até que a casa-casa se tornasse casa-rio, casa-mar. Até que surgissem as primeiras algas e uma areia fina recobrisse o que era ladrilho e mármore. Até que o primeiro peixe, veloz e prateado, reinventasse prazeres e caminhos. E então, só então, adormeceu.
9 comentários:
Maravilha:)
Beijos
Belo, Márcia.
Beijos
Voragem e viagem - lindo!
Beijo.
Querida Márcia, inevitável! A sua escrita sempre me emociona.
Beijo em final de dia, quente, quente, quente.
Blogue diferente.
Mas a qualidade da sua escrita é a mesma de sempre.
Querida amiga, um beijo.
Nilson disse: "Mas a qualidade da sua escrita é a mesma de sempre.”
Não, não é a mesma de sempre; é sempre infinitamente melhor do que a do passado.
Porque você tem consciência que no futuro, somente terá futuro quem não repete passado.
1 cheiro no cangote.
Nilson, nada contra. rsssssss
Olá, Márcia! Grata surpresa encontrá-la por aqui! Bem-vinda! Gostei de sua prosa que é poesia pura! Muito bom!
bjs
Gostei, é um texto instigante e repleto de simbolismo.
Oi, Márcia!
Adoro suas incursões no fantástico-poético dos minicontos!
Beijocas,
Maial
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