domingo, 27 de junho de 2010

Memória de Pai Vivo


Sinto o cheiro de meu pai adentrar a casa. Não fosse ele vivo, eu diria...
Olho o telefone, a madrugada: mudo.
Silêncio de estrelas e infância em céus distantes.
E esse aroma colônia-barba: imagem molhada de pai idoso me salta aos olhos, tal qual a chuva que lava os fios noturnos de minha c-idade.

Um comentário:

Graça Carpes disse...

Retornando, repleta de memórias.
:)