quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

PLENO




atravesso este sertão,
solitude inevitável,
em busca do não ser tão
nem tanto

apenas ser

a penas, ser


a pé, nascer.

3 comentários:

Edu Café disse...

Simples e belo. Muito interessante o jogo de palavras no final.

l. f. amancio disse...

Concordo com o Edu. Seu poema é de uma escolha tão delicada das palavras que realmente nos dá um generoso deleite. Parabéns.

J.R. Lima disse...

Obrigado, gente.
Foi feito com esmero.