quarta-feira, 28 de agosto de 2013


apanhei a roberto piva uma porosidade de edema alucinógeno
perdeu-se a compleição ingênua na leitura do poema
virei a chave que não pode estar aqui
meu berço de ouros, minha lua em escorpião
meu ego, trono de amor inflado
cárcere, caixinha de ovo de Arquimedes
não, a poesia não está comigo
a poesia não está comigo nunca
cotidianamente

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