quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Autonomia

Mal continha-se de orgulho, após trinta e cinco anos dependendo das caronas do marido, via-se finalmente capaz de ir onde quisesse, no horário que quisesse - com uma pequena margem de erro, dos possíveis congestionamentos e atrasos

No caminho de volta, exaltada, transbordava em lições desnecessárias aos passageiros mais frequentes:

- Se quiser descer, tem que puxar essa cordinha roída!

Um comentário:

Rafael Castellar das Neves disse...

rsrrsr....muito bom! e realmente ficamos assim, bobos, diante da mais simples liberdade...

[]s