segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Segurança

quando eu abro esta janela no meu quarto
pelos vãos das grades vejo só um muro
tendo pouco mais de dois metros de altura
de tão próximo parece bem mais alto

um cenário de metal e de concreto
a paisagem cinza fora e cá de dentro
mais ferragens, fechaduras, mais cimento
isolando minha câmara secreta

artefatos para paz e segurança
cerca elétrica, asseguro mais distância
entre ser que se aproxima e o olho mágico

um alarme, disparando ao movimento
cães vorazes, furiosos, sempre atentos
protegendo o que me resta com meu máximo.

3 comentários:

Anônimo disse...

muy bello e interesante trabajo,me ha gustado!
un abrazo
lidia-la escriba

Márcia Maia disse...

vc já sabe quanto gosto deste poema. e estou bem feliz de estarmos no mesmo espaço. quer dizer, eu sou dia 20. ;)

beijo e beijo.

Nilson Vieira Moreno disse...

Lidia,

Muito grato, fico feliz com sua leitura.

Beijo.


Márcia,

adivinha se não lembrei de você antes de postá-lo?! Muito bom estar aqui, já acompanhava o blog há algum tempo, cheio de gente que admiro. Grato pela recepção,

Beijo.