segunda-feira, 7 de maio de 2012

Suspiros



Flávio Offer


Se me perguntam o que faço da vida, logo respondo:
— Ora, pois, sou operário! E, as palavras que me rasgam insanas são ferramentas em minha labuta!

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Quando escrevo verdades, nunca sei se as digo a mim mesmo, pois tenho certeza que necessito tanto delas quanto necessito do mundo que me rodeia. E, escrevê-las soa tão falso quanto falar das futilidades alheias.

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Há tanta sombra ao longo do caminho que é possível caminhar e nunca chegar a um lugar de descanso.

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Do céu cai chuva, raios e aviões.

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Toda noite me engano do sono que não tenho.
Durmo no mesmo cansaço que acordo! 



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Um comentário:

João Gomes disse...

Olá, tudo bem? Muito interessante as suas postagens. Dá uma passadinha no meu blog de cultura.

Abraços, João.

http://lugardoleitor.blogspot.com.br/