
1) Helena Terra – é um belo nome para uma personagem,
desse fato* faz parte no livro que escreveu – a autora. Da leitura do
mesmo, retive a ideia de escrever uma resenha. O sublinhado em indestrutível
serve para mostrar a palavra escrita sobre pedra, imagem visual
na capa, passando do negro das restantes palavras para o branco – a evidenciar
contraste.
2) O livro lê-se de maneira muito
fácil, correndo os olhos, entrando numa leitura corrida, onde nos podemos
manter, sem perder nada da trama. Chamamos a atenção para a forma direta em que
a abordagem dos acontecimentos é apresentada, a narradora presente na história,
sempre na primeira pessoa.
3) Antes de começar a ler detive-me
a sopesar o livro, leve, elegante, simpático… Fácil e simpático, são adjectivos
cuja utilização em conjunto deixo neste terceiro parágrafo, está feita a
introdução.
4)
Os capítulos não estão numerados, nem titulados. A narrativa não nos pede
detença, pelo contrário, agradece o mergulho de cabeça! Porém, deixo o próximo
parágrafo para coligir o início dos capítulos, crio uma numeração, faço
contagem.
5)
1. Os vidros da janela 2. Quando li o email 3. Retirá-lo de todo o mal 4. Não,
não é preciso 5. Tenho cabeça 6. Solitude… 7. Nem por um segundo 8. O homem sentado
9. Desci 10. Cada coisa a seu tempo 11. Se Mauro tinha 12. Na manhã seguinte
13. Igual à tarde 14. Eu sabia 15. Então 16. Duas noites 17. Se há esperança
18. Difícil determinar 9. Frutos maduros 20. Está bem, querida 21. Cai a noite.
6)
«Mauro, o meu Mau» antes desta enunciação de “o meu”, a personagem central do
livro, autora de um blog colectivo, apresenta o cenário e desenvolve a
história.
7)
Continua a falar de si, ganha consistência, familiariza-nos com ela; embalamos…
8)
Escrito o que já está dito ou vice-versa, dito o que já está escrito, faltam
mais uns capítulos até a resenha será dada por concluída.
9)
No geral, até está feita, vamos particularizar um pouco mais.
10)
Para a resenha dar um conto que nela vou tentando, nesta altura já deve estar
antenado(a) na história (a/o) leitor.
11)
Nesta situação, com os elementos que detém, agradeCIA-se… fosse à NET e lesse a
informação disponível, de elementos fornecidos: autora e obra.
12)
Na sua parte substancial, está feita a resenha.
13)
Qual a nossa su(a)gestão seguinte?
14)
Primeiro, ser um leitor(a) presciente que observou ir a história ficar-se por
um 21.
15)
Segundo, acreditar que um conto despretensioso não vai dar um 31.
16)
Terceiro, ao pretender a ficção, a resenha não se afasta da real_idade… tudo é
realidade!
17)
Na verdade, na ficção ou na realidade, tudo é imaginação?
18)
Espero fique/ fiquem com vontade de ler +
19)
Voltando ao início… HELENA TERRA/ A CONDIÇÃO INDESTRUTÍVEL DE TER SIDO.
20)
Da contracapa: «Os vidros da janela estavam sujos, ocultam o frio… e os
gerânios de jardineira. O barulho da chuva e o bipe de aviso de novo email,
arrancaram-me do desânimo com que lia alguns blogues desinteressantes sobre o
nada também desinteressante, que há nadas e nadas a serem decifrados.»
21)
Do final de «Solitude…» foi seleccionado o texto da contracapa, nela, depois
dele, visualizamos «condição» «de ter sido» ladeando a pedra, sem a palavra
indestrutível. O conto poderia continuar, fica na imagem da pedra se,
indestrutível, não acaba.
* Fato, em
português de Portugal, é o terno em português do Brasil; terno é o termo para a
qualidade de quem tem ternura, que vou poder vesti-la!
Dificilmente um
autor(a) fica satisfeito em ser personagem de um seu livro, tirando a situação
do livro ser autobiográfico ou assentar em correspondência homónima. Mesmo
pensando deste modo, corri o risco de contar uma história, fazendo uma resenha,
começando pelo nome da autora. Espero deste modo deixar para o final da leitura
todas as dúvidas e a respectiva curiosidade sobre a obra A CONDIÇÃO INDESTRUTÍVEL DE TER SIDO,
disse :)