terça-feira, 30 de julho de 2013

HELENA TERRA



1) Helena Terra – é um belo nome para uma personagem, desse fato* faz parte no livro que escreveu  – a autora. Da leitura do mesmo, retive a ideia de escrever uma resenha. O sublinhado em indestrutível serve para mostrar a palavra escrita sobre pedra, imagem visual na capa, passando do negro das restantes palavras para o branco – a evidenciar contraste.
2) O livro lê-se de maneira muito fácil, correndo os olhos, entrando numa leitura corrida, onde nos podemos manter, sem perder nada da trama. Chamamos a atenção para a forma direta em que a abordagem dos acontecimentos é apresentada, a narradora presente na história, sempre na primeira pessoa.
3) Antes de começar a ler detive-me a sopesar o livro, leve, elegante, simpático… Fácil e simpático, são adjectivos cuja utilização em conjunto deixo neste terceiro parágrafo, está feita a introdução.
4) Os capítulos não estão numerados, nem titulados. A narrativa não nos pede detença, pelo contrário, agradece o mergulho de cabeça! Porém, deixo o próximo parágrafo para coligir o início dos capítulos, crio uma numeração, faço contagem.
5) 1. Os vidros da janela 2. Quando li o email 3. Retirá-lo de todo o mal 4. Não, não é preciso 5. Tenho cabeça 6. Solitude… 7. Nem por um segundo 8. O homem sentado 9. Desci 10. Cada coisa a seu tempo 11. Se Mauro tinha 12. Na manhã seguinte 13. Igual à tarde 14. Eu sabia 15. Então 16. Duas noites 17. Se há esperança 18. Difícil determinar 9. Frutos maduros 20. Está bem, querida 21. Cai a noite.
6) «Mauro, o meu Mau» antes desta enunciação de “o meu”, a personagem central do livro, autora de um blog colectivo, apresenta o cenário e desenvolve a história.
7) Continua a falar de si, ganha consistência, familiariza-nos com ela; embalamos…
8) Escrito o que já está dito ou vice-versa, dito o que já está escrito, faltam mais uns capítulos até a resenha será dada por concluída.
9) No geral, até está feita, vamos particularizar um pouco mais.
10) Para a resenha dar um conto que nela vou tentando, nesta altura já deve estar antenado(a) na história (a/o) leitor.
11) Nesta situação, com os elementos que detém, agradeCIA-se… fosse à NET e lesse a informação disponível, de elementos fornecidos: autora e obra.
12) Na sua parte substancial, está feita a resenha.
13) Qual a nossa su(a)gestão seguinte?
14) Primeiro, ser um leitor(a) presciente que observou ir a história ficar-se por um 21.
15) Segundo, acreditar que um conto despretensioso não vai dar um 31.
16) Terceiro, ao pretender a ficção, a resenha não se afasta da real_idade… tudo é realidade!
17) Na verdade, na ficção ou na realidade, tudo é imaginação?
18) Espero fique/ fiquem com vontade de ler +
19) Voltando ao início… HELENA TERRA/ A CONDIÇÃO INDESTRUTÍVEL DE TER SIDO.
20) Da contracapa: «Os vidros da janela estavam sujos, ocultam o frio… e os gerânios de jardineira. O barulho da chuva e o bipe de aviso de novo email, arrancaram-me do desânimo com que lia alguns blogues desinteressantes sobre o nada também desinteressante, que há nadas e nadas a serem decifrados.»
21) Do final de «Solitude…» foi seleccionado o texto da contracapa, nela, depois dele, visualizamos «condição» «de ter sido» ladeando a pedra, sem a palavra indestrutível. O conto poderia continuar, fica na imagem da pedra se, indestrutível, não acaba.

* Fato, em português de Portugal, é o terno em português do Brasil; terno é o termo para a qualidade de quem tem ternura, que vou poder vesti-la!

Dificilmente um autor(a) fica satisfeito em ser personagem de um seu livro, tirando a situação do livro ser autobiográfico ou assentar em correspondência homónima. Mesmo pensando deste modo, corri o risco de contar uma história, fazendo uma resenha, começando pelo nome da autora. Espero deste modo deixar para o final da leitura todas as dúvidas e a respectiva curiosidade sobre a obra A CONDIÇÃO INDESTRUTÍVEL DE TER SIDO, disse :)

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