I
Edifícios antigos
dançam frevo
querendo pôr os pés
debaixo das
sombrinhas.
II
Um plástico
ao vento abraçado,
pula encantado
ao som de "Vassourinhas".
III
Os postes
cantavam "Voltei Recife"
com vozes
de quem decidia
se vinha
ou se
ia.
acabaram ficando presos
no mesmo lugar.
IV
E como todos,
frevando eu me fervo
seguindo o bloco
completa(a)mente
bêbado.
André Espínola
3 comentários:
Viva o belíssimo carnaval do Recife!
Abraços.
Cara, por sua causa, ando com uma vontade de conhecer Recife... Você transmite bem a alegria e a cultura da cidade.
Eu também estava lá! Bom poema para um bom caranaval!
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