quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Vestida de Branco




Dormi vestida de branco
Para tornar-me anjo lascivo
E voar em sonhos até você

No caminho, encontrei um querubim
Que me disse, um dia, tê-lo flechado
Com dardo envenenado de amor
Só para mim

Ao chegar,
camisola de renda,
deixando meu corpo à mostra
para teu deleite, sem vendas
Tornamo-nos feras

Com unhas e dentes
Desnudou-me
Aliterando pulsante desejo
Que uniu dois corpos em um

Ofertei-te duas rosas
Róseas, perfeitas
Que tu degustaste
Com olhos, boca e mãos
Prostrastes teu sexo em compaixão
E, com paixão, volitamos até as estrelas.

Um comentário:

Kel disse...

Nossa Carol, que linda! parabéns!
è o estilo de poesia que eu mais gosto. Profunda, que vem bem de dentro!

Bjossssss