Quando o veneno é vão
e no espelho há verdade
Eu rio discreto
pra não amanhecer iras
e hostilidades
Pois o anjo que me guarda tem face
e nome
e amor gratuito
Se a sombra persegue meus passos
e amores, com decotes e olhares
Eu mar aberto
pra não escurecer tempo
e cordialidade
Pois o demônio que me guia tem foice
e fome
e ódio subornado
Barbara Leite
4 comentários:
o anjo e o demônio,sem querer conhecemos as duas faces.
uau! fiquei sem fôlego. Parabéns, poema pra ler-reler... uma beleza!
Bárbaro!
Bárbaro!
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