Imaginá-lo pensando em um céu esterilizado, completamente
desabitado, não é exercício de muita poesia. Não há poesia
alguma em vê-lo esmagado pela solidão.
Seus planos sangrentos, encharcados de crueldade, nem
devem ser mencionados. Nunca matará ninguém.
É tomado de pesadelos que acorda: seus projetos de esfaquear
pelas costas, incendiar casa com gasolina, atropelar e fugir,
nunca sairão do papel. Logo o sangue congela nas veias.
No fundo do poço o escape que lhe ocorre é cavar.
Um comentário:
triste e tenso.gostei.
Postar um comentário