
no último sonho
conto que não há mais nada
a heroína é o cansaço
que arregaço em minhas veias
fundidas ao pó da carne
dilacerada e entregue aos mortos
vou seguindo teus rumos
agregando-me devoto
aos pesadelos que desconheces
na pupila dilatada o universo
que engana
na finitude humana salva-nos
a ignorante batalha vã
e a vitória do desconhecido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário