quinta-feira, 7 de abril de 2011

ESFINGE



ESFINGE


Sob a sombra da noite fria
Invoco seu precioso nome
Esperando com alegria
Tua carne saciar-me a fome

Tateio teus horizontes,
Teus montes e cordilheiras
Embora no pequeno regato
É que mato minha sede

Escorro por tuas sendas
Colado em tua pele
Langores submersos
Em alma que padece

Nas curvas de teus recantos
Me cravo e desfaleço
E entre teus montes me afogo
Sonhando o recomeço.



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