toda a manhã procurei esconder dos teus olhos esse peso na alma, essa inquietude, essa fome.
é pouca coisa ou, quase nada um vago temor, um medo que me espalma sem pressa apesar da calma disfarço, deslizo.
me escondo, dentro da folha branca procurando sílabas, palavras, salvação nesse poema que me entala
te engano, te beijo e sigo
esforço tenso em tentar ser densamente leve, levemente densa
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3 comentários:
Muito bacana o poema - e a imagem muito bem escolhida!
como sempre, impecável! e o tratamento com a imagem está lindo!
Ótima apresentção Rosa. Vc sabe enriquecer ainda mais sua poesia!
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