sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ruas da Cidade

Atravesso a Rua do Desespero
como um relâmpago corta a carne da noite.

Cirúrgico, venço a Rua do Cansaço
com um golpe de canivete.

(Esperança é um beco
onde o coletivo não circula.)

Deságuo na Rua da Fadiga
onde ninguém transita –
sexo caro fumando cigarro vagabundo,
menina sem horizonte bicicleta morro à cima.

(Conversa de compadres, sobre o gado,
[fascistas não esclarecidos]
impedindo o livre caminhar pelas calçadas.)

O único poeta digno de nota
escreveu no muro: “Rebelem-se
seus vermes!”, e escapou da polícia
pela Rua Sem Nome.




*
Segunda Versão.

5 comentários:

Delírios de Maria disse...

O AMOR É IMORTAL

Um homem que sabe amar nunca vai embora
ele sempre estará presente na vida da sua amada
ele será inesquecível
tem cheiro de rosas vermelhas
com o amor ninguém consegue acabar
ele nos acompanha mesmo que em silêncio total
O amor é imortal
silêncioso
por isso pensamos que ele foi embora
mas não
ele estará sempre presente
em nossas vidas
o prazer de ser amado
é o melhor prazer
delírios

Adriana Riess Karnal disse...

poema crítica...gosto disso.

Unknown disse...

Oi Adriana! E também nessa madrugada insone encontro o teu! Parabéns "vizinha" somos do Vale dos Sinos então? Um grande abraço! Gostei da ideia do blog!! Show

Rounds disse...

gostei daqui. só talentos!

abs

"Monica Mamede" disse...

Adorei!

Beijo