Tua voz tange minha retina
indeferidos brados
ribombam no céu da boca
Sismo
catarses violetas
entredentes dissipo o eco
em beijos acres
A cidade alucina
Entre o crepúsculo brocado
E a sombra seda fosca
Cismo
tinjo as tarjas pretas
verde, champanhe, prosecco
delírio tinto em cristal ocre
O raso é sem fundo
quando desfraldas tuas velas
entre o inefável e o hostil
pelo vidro vejo o mundo
que desbota e amarela
sob teu olhar incivil.
Rosa Cardoso e Iriene Borges
Um comentário:
dos meus esse!
ótima dupla!
o final foi de dar inveja.
Iriene, estava lendo um seu poema no pc da casa da mãe outro dia e tive q sair, deixei aberto: minha mãe leu e pensou que fosse meu! rsrsrsrsrsrs
disse q somos parecidas!
bjbjbj
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