terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pequenas obscenidades

Pensava sempre nele nessa hora. A hora em que, casquinha de sorvete à mão, lambia lenta e delicadamente as bolas. Deliciando-se em dobro. A relembrar outros jogos de língua. Em tardes distantes. E por vir.



Márcia Maia

3 comentários:

L. Rafael Nolli disse...

Márcia, aqui está um leitor atento aos seus escritos!
Acompanhando sempre, sempre me surpreendendo!

Francisco Coimbra disse...

PROCURANDO

como não podia deixar de ser
era como era, como quer
que fosse seu ser,

assim compunha
os versos,

verdade: procurava imaginar!
Assim

Subscrevo o anterior comentário!!

Graça Carpes disse...

Gelado e... Quente.
;)