Sexta-feira. Carnaval. Meio-dia e meia. Ao telefone, ele diz que tudo foi lindo e deve ser guardado como um pequeno tesouro. Para sempre. No seu coração. Dele. Que não suportaria sofrer
de novo. Ela ri. Disfarça o nó na garganta.Conversa mais um pouco. E desliga. Com um beijo. Foram tantos, pensa, olhando a fantasia sobre a cama. E não sobreviveram a um único carnaval.
Márcia Maia
3 comentários:
ando curtindo muito o desafio das h(e)istórias curtas. gratificante ler uma bem amarrada e resolvida como esta.
8º TESTAMENTO
Deixo o Natal, quem o quiser celebrar pode pensar em Jesus, nas crianças, prendas, a_prenda: o que invento é só uma estória!
Muito bom!
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