Como quem inaugura lápides, encontrou a poesia de Pound entre os ossos do frango (já de dois dias) comido frio no desjejum.
Alimentou-se da primeira, embora tenha vomitado o segundo no chão da copa.
A planta dos pés enraizada no piso de repente imaginou caminhos impossíveis.
Estava suspenso pela poesia, ente que não conhece a imobilidade. Um livro, depois outro. Um poeta, depois outro.
Plena manhã, e ele engravidando cemitérios.
[Sérgio Bernardo, 2011]
3 comentários:
Muito bom Sérgio, parabéns!
Visões de um poeta cão.
Bom D+ !!!
;)
Opa, valendo a força, Joana e Graça!
Postar um comentário