sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O Estalo

Açoites

e os maneja com a língua afoita

para sorver o gosto da vida que vaza

Mas não sangra a asa imaginária

Escalavra em seu ruflar

a aurora das palavras

no breu que insistes erigir por minha casa


Iriene Borges

Postagem referente ao dia 14. Por estar viajando e sem internet não pude postar. Minhas desculpas aos leitores e amigos

Um comentário:

Adriana Riess Karnal disse...

o breu é estar sem internet, mas o poema é claro e belo.