O 1º Testamento estava destinado a ser o último, mas não havia último como o primeiro. O testamento devia continuar, sempre como se estivesse a começar. Começava assim, sempre como se estivesse a acabar. No durante, durando a duração, “a palavra-chave” era o SE da questão: saber o que se sabe, do que não se sabe o que seja mais do que ser, o que se deseja?
Deste modo começo, deixo uma saudação a quem me venha (a) ler. Começo por criar a palavra chave: (o) artigo definido escondido, porta aberta de ou para (um) espanto (ele) mesmo espantoso como a ventosa dum tentáculo de octópode.
O numero chave daria oito voltas à fechadura ac(c)ionando a cada volta um novo avanço da lingueta da fechadura da porta no umbral na parede onde se iria introduzindo mais profundamente, a cada volta.
A a(c)cão cada vez mais visível, visivelmente alterou o curso das coisas, ao tornar-se + real! Era como se uma palavra pudesse desejar, porque não poderia… se ficasse viva?
Nota: “Deste modo começo/ deixo saudação a/ quem venha/ ler” pois, repetindo a ideia, dando-lhe uma f®ase outra, mostro onde encontro o momento onde pensei criar o texto que publico aqui.
Cada pessoa deveria poder ter um deus, não à sua imagem e semelhança, se tivesse uma ideia melhor. Julgo não ter uma ideia melhor, deixando que o meu deus seja cada leitor e cada leitura será, segundo esta escritura: 1º Testamento – no último momento – nunca o derradeiro se for verdadeira a esperança sempre viva, da vida ser a flor da Poesia a rebentar de novo em cada poema; falta um exemplo, por exemplo:
VICE-VERSA
digo o que escrevo
até escrever - silêncio
onde inscrevo a música
ao compasso da quietude
onde abandono meu corpo
sonho que espera o sono ou
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