Toda força que se move
De dentro para fora
Como explosão de estrelas
Que se chocam
Todo o delírio que invade
As sombras da alcova
Como o silêncio de morte
Que nos atravessa
Todo segredo que se esconde
Ante o manto fúnebre
Como um corpo febril sob a seda,
Que nu, se oculta
Todo lampejo que vibra
Entre códices e signos
Como o contágio de dores
Que nos aniquilam
Toda forma que se define
Entre o acerto e o erro
Como estetas de idéias
Que reinventam mordaças
Toda loucura que move
Entre a prosa e a poesia
Como mulher seminua
Que nos conduz à orgia
Um comentário:
reiventamos mordaças. a poesia permanece.
abraços meu velho.
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