segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A cidade

A cidade cede luzes, cede asfalto
a seus ratos e baratas, sua elite
Requebrando um pé descalço um salto alto
altos brados, vai cantando o novo hit

A cidade pede grana, teme assalto
violenta, e que ninguém desacredite
Litorânea, lá da serra, do planalto
pisa fundo, passa muito do limite

Bebe todas, passa a noite toda insone
e amanhece criticando a vizinhança
A cidade, perna fina e silicone,

quer memória, quer notícia e confiança
Muito embora deixe nome e telefone
a cidade não te espera nem te alcança.

Um comentário:

Sândrio cândido. disse...

Dizem que a cidade anda embriagada
abraços