A queda faz o pulsar das horas transgredir.
Assim como o caminho, as vontades subvertem-se.
Invertem-se os sentidos e os motivos não divertem.
Ruir,
o resultado indesejado com seu gosto amargo.
Inintensionalmente vai sendo saboreado.
A digestão é lenta, aziática,
requer paciência.
Mas ao desgosto cabe também o destino de todos:
morrer,
desde o nascimento, aos poucos.
2 comentários:
Oi schön! Morremos mesmo, desde a hora em que nascemos... Espero que saibamos saborear as horas, com o melhor que a vida nos oferece, pra que, ao derruirmos, olhemos pra trás com um sorriso nos lábios e nos olhos com a certeza de termos vivido plenamente. Beijocas estaladas com sabor de ano novo.
Concordo com a Caroline. Ah: gostei do texto.
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