sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Serafina




Quando a vida termina
Ou traz um beco em cada esquina
Chamo-te,
Serafina
Traga-me um trago
ou um trasgo de lua
Para que a vida se refine
Ou sequem as barragens
do fio de água que alimenta
a seiva dos meus rios e cascatas

Faz-me teu servo gentil
Pra que o tempo recomece
a contar longe de tudo que se finda
Serafina
.

4 comentários:

- disse...

Oie, querida Caroline !!! Que linda poesia .. Adorei .. Beijins e feliz ano novo para vc .. Começou o ano com uma linda poesia que toca na nossa alma ..

medusa que costura insanidades disse...

singelo...

Leandro Jardim disse...

que bonito! gostei!
:)

Anônimo disse...

Linda poesia, Carol!!! Me orgulho de você. Beijos,
Lu