Ah, o compromisso
de dizer em poesia
dizer, sim, mas sem
a flecha das cartas
e sem o levar omisso
elevar o sentido.
Ah, querido pacto
tão incompreendido
perdido em plásticas
palavras de edifício
arapucas, labirintos
as if is cool.
Ah, contemporâneos sem grafite
o erudito, tenho dito
limpando a meca é submisso
apertem os sintos
e vomitem o rei
que pra que serve eu não sei.
8 comentários:
Que bom ser a primeira a comentar você, que querido!
Sou sua fã, queria ter essa ternura que você carrega no olhar e em seus poemas. É um prazer ter você em mais um projeto. O bagaceira foi nosso primeiro trabalho junto, e muitos outros virão. Você tem talento e é um conquistador nato!
Belíssimo poema.
Já eu gostei do "querido pacto"... pois sinto assim... parece um pacto que não se sabe com quem se fez... pacto incompreendido mesmo, um dédalo, labirinto... onde em idas e vindas nos perdemos e nos encontramos! Jardim... trazes flores em teu olhar e em tua poesia, inda que entre o concreto, ela lá está, lutando para desabrochar! Beijos, e parabéns pelas linhas!
sem a flecha das cartas e o levar omisso: que foda.
bom poema, rapaz ^^
Vejo através do 'tempo que passa' novas maneiras de se juntar manias, maneiras e manhas de se fazer uma nova poesia. Muito boa mesmo!
Abraços
Lindo Leandro! Poeta talentoso vc hein? Adorei! Beijão
Bela Poesia..."compromisso de dizer o que deve ser dito, afinal de contas, a história conta os fatos; a arte conta o que está por d'trás dos fatos..."
um pouco confuso para um leigo, mas foi lido e gostado!
Belo texto Jardim, floresça sempre...
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