Mais que menti, acreditei em minha criação
Por mim escarrado, num tipo de sonho mudo,
Na face rígida da minha realidade viril
E de troco, da verdade, ganhei um murro...
E quando me recuperei, novamente sóbrio,
Você e o acaso já haviam se cansado,
Salgaram o meu doce desvaneio febril...
Afinal, de tanto permanecer sorrindo,
Minha sorte teve caimbra na boca...
Augusto Sapienza
4 comentários:
bom ritmo, bom tema, gostei do texto.
ótimo desfecho
Bom! Gostei :)
doido, gostei!
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