61
Deixem-me
Passem a fila adiante
E sigam sem olhar para trás
Ou sal se tornarão
Olho ao lado
Todos de mãos dadas, pares
Como não tenho ninguém a quem dar as mãos
Ponho-as no bolso; tem lá o seu charme
Deixem-me
Deixem-me ser omisso
Ao menos uma vez
Deixem-me ser fraco
Pois já estou cansado de ser forte
E num supremo momento de fraqueza
Em que se precisa ser forte
Nunca mais sofrerei de novo
P.S. Este é o poema nº 61 do livro ainda não publicado "99 poems to die"...
4 comentários:
Se te permitirem ser fraca... me conta , eu também to precisando muitooooooooooooooo.
Parabéns, tudo a ver com o manufatura, cada vez mais blasé.
Abraço!
Taí, permissão para a fraqueza,para chorar,gritar e rolar de dor,gostei muito lobinho disfarçado
Rita
Bom,adorei..
Muito bom mesmo..
Parabens!!
Te desejo tudo de bom,continue assim,talentoso em tudo o que faz.
Abraço
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