segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Da série do meu dicionário individual conotativo: Realidade


Acho que cada um tem a sua...
a minha é inverossímil
Onde a vida é uma vilã com requinte de crueldade
E morte às vezes me aparece como a libertadora
e ora como quem castra...
E eu que nem não sou personagem disso?
Sou apenas boneco de "ventrílouco"!
Preso por fios, em nós que me atam
em regras sociais e de tola existência...
Pior que no fim, posso estar preso por nós,
mas só existe eu em mim...

Acho que o grande defeito da realidade
É não aceitar minhas verdades que eu tento impor...



Augusto Sapienza

Obs: Foto de Daniela Macri, conheça o trabalho dela em: http://www.olhares.com/galeriasprivadas/browse.php?user_id=26110

5 comentários:

Augusto Sapienza disse...

Pessoas, desculpem minha ausência... Eu estava afastado das letras e absorvido na tecnocracia, onde já tenho um lar. Mas a poesia é minha amante e estou com saudade dela...

Abraços e beijos...

Leandro Jardim disse...

Muito bom rapaz, bom mesmo!

ismael disse...

Augusto
sabe
há momentos em que a melhor coisa a fazer é sentar na ultima fileira, bem distante do palco da vida, como todo bom especatador.

Abraço

ismael disse...

correçao: espectador

Larissa Marques - LM@rq disse...

Sê bem vindo de volta, belo texto, para refletir!