As ondas
das ruas onde pisam
meus pés de nuvens
nuas cores que passam
através
do tempo ligeiro
escorrem
pelos bueiros
e pelo revés
do amarelo do entremeio
dos portões da vida
das ruas onde pisam
meus pés de nuvens
nuas cores que passam
através
do tempo ligeiro
escorrem
pelos bueiros
e pelo revés
do amarelo do entremeio
dos portões da vida
7 comentários:
Que viagem a sua poesia Caroline!
Bjs.
E a poeta hein?
Sempre tocando nos detalhes mais escondidos.
é sim poetamulherguerreira, insinuante esses seus versos,
distante de improvisos e objetivos,
nos remete a uma pergunta sem lógica, porém oportuna:
Prá que tanto portão se pouco é o tempo?
até a próxima
Muitos portões
Escasso o tempo
Realidade eu vejo
Neste mundo que roda
Num lampejo
;)
Lindo!
Do papai orgulhoso da filha valente
Puxa, belíssimo!
Olá dona Carol, quanto tempo!
Saudades de suas sempre belas palavras!
beiJardins
Ai que as ondas são constantes reviravoltas nas areias de nossos destinos. Lindo poema!
Postar um comentário