segunda-feira, 25 de junho de 2007

Iemanjá

Iemanjá

para Andréa Catrópa
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Virá

de fora

e

rasgará, a nado
o músculo
da água.

Transbordará (reino de Oxum)

cachoeira

num (como sobra)

lago da memória.

Até que líquida

ser bebida,

e incorporada.

Quando se for (para dentro),

água-fátuo,

deixar-se-á, um pouco,

à matéria

que

engolirá,

a seco,

o gole

do

santo.

4 comentários:

Larissa Marques - LM@rq disse...

Adoro observar a mística, a mágica que encanta os olhos e a mente do homem. Você é um ser mágico, seu poema é lindo! Soa comunhão!
Saudações à Andrea e a você, meu caro! Sê bem-vindo!
Beijo grande!

Marla de Queiroz disse...

"Virá

de fora

e

rasgará, a nado
o músculo
da água..."

Pérola rara esta imagem.Belo poema.

MPadilha disse...

Não conhecia teu estilo, muito bom. Adoro essa maneira de construir um poema, com palavras certas e bem colocadas. Ficou exelente esse poema.

- disse...

Linda poesia .. O teu estilo é muito legal .. Bem criativo .. Beijins