A noite joga seu manto sobre a luz
E minha vergonha desaparece
Protegido pela escuridão
Fico em paz
Não quero neon na minha cara
Nem pessoas me servindo
Preciso saber quem sou
E do que sou capaz
Penso no que não fui e
No que não serei
Sonho o sonho dos malditos
Não volto atrás
O breu que esconde o medo
Revela o monstro íntimo
Escolho o fracasso da vida sob a luz
Que a liberdade da mão branca
A mão precede a mente e o ser
A mão é branca mas a alma negra
quer dia
9 comentários:
Muito incisivo, tua cara, eu curto teu jeito de se mostrar na poesia. E ainda dizem que teu forte são os contos, sim, concordo, mas teu fraco é tão gostoso de se ler. Eu adoro.Beijos
A cada postagem uma surpresa, estou conhecendo uma outra face desse ser, beijo Gigio! Belo poema!
obrigado, queridas. na próxima postagem colocarei outra poesia sobre o nick mão branca.
interessante e intrigante!
Muito legal !!! Gostei .. Beijins
acho que já li esse!
Gosto da sua forma de surpreender no versar.
Abraços
Gostei do texto, se eu tivesse cacife pra bancar uma antologia de poesias que conheci na net, essa ocuparia lugar de destaque.
hehehe, glauber, faremos uma antologia. mini, é verdade, mas vamos migrar para o papel. acompanhe.
[]s
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