segunda-feira, 28 de maio de 2007

Convidada: Lena Casas novas

Gotículas cantam
Tristemente,
Pegadas grudam
No solo,
O calor te ruiu
Gravemente,
Agora,
Tenta alcançar
Teu pólo.
Não há tempo
Para despir,
Varal inundado,
Vestes a cair.
O vento Intrigante,
Tirou
O arco-íris do ar;
Sei...
Estás ferida,
A poluição
Estonteante,
Sepultou
Um pedaço do mar;
Agora,
Tenta perturbar
Tua vida.

Lena Casas Novas

Conheci Lena no Bar do escritor, traz uma poesia cadenciada e bem construída, por vezes parece uma escrita branda, mas não é. Tem força e ideologia nos versos, uma forte representante da poesia feminina. Uma linda descoberta. Encontrará mais do trabalho de Lena no:

4 comentários:

Anônimo disse...

Larissa,eu agradeço profundamente pela homenagem.Estou sem palavras, e muito emocionada.De fato, a sua interpretação invade meu "eu" poético.A todos os manufatores, sucesso!!
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Vou linkar o manufatura, é uma honra!

ofilhodoblues disse...

Conheci a Lena lá no Bar também, e faço coro às suas palavras... Bela poesia!

bjss

Paulo disse...

Sombra de névoa ténua e esvaecida.
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!

Afina,...sou EU.

Beijo
Paulo
Portugal

medusa que costura insanidades disse...

Lena, tuas palavras me trazem alegria de ser envolvida com a poesia...este mundo enigmático tem sempre a surprender-nos...